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Aulas do EJA começa sem merenda e transporte escolar na escola Flávia Barros Pimentel, na zona rural de Plácido de Castro

Direção da escola lançou nota lamentando o ocorrido.

12/05/2022 às 09h53 Atualizada em 12/05/2022 às 11h17
Por: Informativo Plácido
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Reprodução
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Os estudantes do EJA, Educação de Jovens e Adultos, da escola pública estadual Flávia Barros Pimentel, localizada na rodovia Ac-40, no Triunfo, enfrentam graves problemas logo nas primeiras semana de aulas. Isso porque a escola não dispõe de merenda para atender os alunos do turno da noite e nem de transporte escolar.

Para que os alunos não ficassem ainda mais prejudicados, os motoristas dos ônibus escolares estariam trabalhando em turno extra de maneira gratuita, já que segundo eles, até o momento a Secretaria Estadual de Educação (SEE), não resolveu a situação dos profissionais, que decidiram paralisar as atividades pois estavam trabalhando além da sua carga horária sem adicional no pagamento.

A direção da escola lamentou ter que paralisar as aulas já que em sua totalidade, o público do EJA é formado por alunos que trabalham durante o dia e buscam dar continuidade aos estudos no período noturno. Em sua maioria são alunos que não tiveram a oportunidade de estudar na idade certa, por esse motivo, encontram na Educação de Jovens e Adultos, a oportunidade de seguir adiante com o sonho de concluir os estudos ou quem sabe, através de um diploma de faculdade, conseguir um trabalho mais leve do que aquele ofertado pelo campo.

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Ainda nesta semana, um grupo de moradores da Comunidade do Novo Horizonte e Enco, a maioria pais de alunos da Escola Estadual Manoel Barros, estiveram reunidos com o Coordenador Geral do Núcleo da SEE em Plácido de Castro, o Prof. Aluízio Sampaio.

A reunião ocorreu na manhã da última terça-feira, 10, tendo como pauta e reivindicação principal a solicitação de contratação de professores e disponibilização de motoristas e monitores para os ônibus escolares tipo Marruá para atender a Escola Manoel Barros - sob pena do iminente comprometimento do ano letivo.

Os pais de alunos expuseram suas reivindicações, alegando inclusive que "é vergonhosa a situação vivida pela Escola Manoel Barros onde o Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo descumprido", disse um deles.

O coordenador do Núcleo da SEE de Plácido de Castro, Aluizio Sampaio, ouviu os reclames da comunidade, destacando que demandas semelhantes são vividas também por outras escolas mas que a SEE está mobilizando os seus setores e buscando resolução para todos os casos, ou seja: professores estão sendo convocados e motoristas e monitores sendo contratados.

O grupo de pais demonstrou preocupação com a falta de profissionais na escola mas houve uma unânime garantia de que aguardaríam até a próxima semana onde, não havendo uma resolução, estariam levando o caso ao Ministério Público.

Bolacha Miragina com suco artificial

As aulas nas escolas públicas da zona urbana geridas pelo governo do estado do Acre tiveram início no dia 11 de abril, dois anos após a paralisação ocasionada por conta da pandemia de Covid-19. Por suas particularidades, as escolas rurais iniciaram um pouco mais tarde. O ano letivo então começou com diversos problemas em muitas escolas, como a falta de contratação de professores, motoristas, cuidadores de alunos, assitentes, atrasos na entrega das reformas ocorridas nas intituições de ensino e, o principal, falta de merenda para os estudantes.

Em algumas situações, os próprios funcionários das escolas precisam fazer cotinhas para comprar ingredientes para que a merenda possa ser servida de forma básica, já que após um mês do início do ano letivo, as escolas ainda precisam improvisar, servindo uma porção de bolacha miragina com suco artifical aos alunos.

O governo também havia prometido 3 refeições por turno para cada aluno da rede estadual, no entanto, após a pandemia, a promessa ficou apenas no papel. Pais também reclamam que até o momento, os fardamentos para o ano letivo de 2022 não foram disponibilizados.

Procurado, o Prof Aluizio disse que sempre está colocando o Núcleo da SEE, em Plácido de Castro, à disposição da comunidade para o diálogo, para a discussão de problemas escolares e  para o trato de políticas públicas educacionais.

 

 

 

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