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De urina a mercúrio: como a acne era tratada na Antiguidade

Acne é uma doença de pele que ocorre quando as glândulas secretoras de óleo (glândulas sebáceas) tornam-se inflamadas ou infectadas, provocando cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes.

01/08/2022 às 09h35
Por: Informativo Plácido Fonte: Mega Curiososo
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Foto: Reprodução/Mega Curioso
Foto: Reprodução/Mega Curioso

Hoje, para tratar a acne, a famosa erupção cutânea causada pelo entupimento e/ou inflamação das glândulas sebáceas da pele, são utilizados vários tipos de compostos químicos, como os alfa-hidroxiácidos ou beta-hidroxiácidos, muito famosos nos dermocosméticos que compõem a rotina de cuidados com a pele (skincare), revolucionada pela Coreia do Sul e absorvida pelo mundo inteiro.

A potência bem concentrada e cada vez mais orgânica e natural dos produtos permite que a acne seja controlada no corpo da pessoa, limpando a pele dos comedões com suas propriedades químicas esfoliantes, e também eliminando as manchas que acabam ficando para trás.

Se não tratada, a acne dificulta tanto a vida social de uma pessoa, quanto sua saúde ao evoluir para cistos e nódulos grandes e profundos, que podem ser altamente dolorosos, cravando cicatrizes removidas apenas a laser.

E apesar de parecer um problema moderno, a inflamação incomoda os seres humanos há séculos ao longo da História, ainda em épocas em que os remédios e formas de tratamentos eram perturbadores.

Tirando da pele

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Na Grécia Antiga, Aristóteles e Hipócrates já associavam a acne à puberdade devido ao início do crescimento da barba, quando os homens costumavam apresentar os primeiros sinais. Já no Papiro Ebers, um dos tratados médicos mais importantes do mundo, escrito por volta de 1550 a.C., os antigos egípcios se referiam à inflamação com o termo aku-t, que significa "furúnculos", "feridas", "pústulas" ou qualquer tipo de inchaço inflamado.

Na tentativa de curar o problema, os egípcios e mesopotâmios usaram misturas de enxofre como solução extrema, mas eficaz, visto que absorve o óleo da pele e restaura o equilíbrio do pH, abrindo os poros entupidos e eliminando as bactérias que causam os surtos de acne. Folhas de patchouli também foram usadas no tratamento, que dizia fortalecer a pele e reduzir a produção de óleo, bem como o leite azedo, que contém ácido lático, o mesmo usado em dermocosméticos AHAs atualmente, considerado um esfoliante leve que ajuda na diminuição de espinhas e nos sinais de envelhecimento.

A medicina tradicional chinesa, no entanto, viu a acne com um olhar mais técnico, acreditando que a inflamação estava relacionada ao calor que se acumulava no corpo devido à incapacidade de digerir alimentos ricos. Portanto, a acne foi tratada pelo do consumo de ervas e alimentos considerados refrescantes para o corpo, como folhas verdes escuras e equináceas. Mas os chineses também foram fantasiosos usando flores de pêssego por acreditarem que demônios causavam a inflamação.

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