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Líder do governo defende Coaf na Fazenda e voto de minerva do Carf

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados José Guimarães apontou perdas na arrecadação em torno de R$ 60 bilhões sem voto de minerva no Carf O líder d...

07/02/2023 às 17h55
Por: Informativo Plácido Fonte: Agência Câmara de Notícias
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José Guimarães apontou perdas na arrecadação em torno de R$ 60 bilhões sem voto de minerva no Carf - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
José Guimarães apontou perdas na arrecadação em torno de R$ 60 bilhões sem voto de minerva no Carf - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), foi à tribuna defender duas medidas provisórias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Fazenda (MP 1158/23) e o voto de minerva no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf - MP 1160/23).

Guimarães afirmou que o Coaf sempre foi uma unidade do Ministério da Fazenda desde a sua criação, sendo transferido para o Banco Central na gestão de Jair Bolsonaro, que inicialmente previa colocar a instituição sob comando de Sérgio Moro no Ministério da Justiça.

"Todo mundo sabe que o Coaf sempre foi vinculado ao ministério da Fazenda desde a sua criação. Foi para o Banco Central porque o objetivo do governo anterior era tocar um processo de criminalização da política", disse.

O deputado também falou que o fim do voto de minerva do Carf privilegiou apenas um grupo pequeno de empresas que utilizam o empate para levar a discussão à justiça. O Carf é um órgão colegiado, formado por representantes do Estado e da sociedade, com atribuição de julgar recursos de decisões em matéria tributária e aduaneira.

"Do jeito que está, só quem ganha são cerca de 26 empresas que judicializam. Com isso, o País deixa de arrecadar quase R$ 60 bilhões. Não tem nada a ver com a defesa do pequeno contribuinte contribuinte", disse.

O deputado Kim Kataguiri (União-SP), no entanto, atacou as duas medidas provisórias. Ele afirmou que a cobrança de multas e impostos das grandes empresa tem impacto no salário dos funcionários e no preço final. "Os grandes contribuintes são também os grandes empregadores, que vão repassar o custo do produto para o consumidor final", disse.

Ele disse que pretende fazer obstrução contra as duas propostas. "Nesta primeira sessão de votação, nós já anunciamos a absoluta obstrução a esse pacote de medidas do governo Lula e derrubada dessas medidas provisórias em Plenário", disse.

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