Internacional Fatalidade
Família doa os órgãos de bebê que morreu após prender a cabeça na grade da cama
Garotinha tinha pouco mais de 1 ano quando acidente aconteceu, no Reino Unido; doação salvou outras três vidas
01/04/2023 10h51
Por: Informativo Plácido Fonte: R7
Jéssica tinha 1 ano e 5 meses quando prendeu a cabeça entre as grades da cama de sua mãe | REPRODUÇÃO FACEBOOK/CLAIR ROBERTSON

A pequena Jéssica Farrer, do Reino Unido, foi declarada morta no dia 8 deste mês, depois de ficar em coma no hospital por quatro dias. A garotinha sofreu um acidente em casa, prendendo sua cabeça entre as grades da cama da mãe, o que bloqueou o fluxo de oxigênio para o cérebro da criança, provocando danos irreversíveis.

A pequena Jéssica Farrer, do Reino Unido, foi declarada morta no dia 8 deste mês, depois de ficar em coma no hospital por quatro dias. A garotinha sofreu um acidente em casa, prendendo sua cabeça entre as grades da cama da mãe, o que bloqueou o fluxo de oxigênio para o cérebro da criança, provocando danos irreversíveis.

Em uma carta enviada pelo NHS, sigla em inglês para o serviço nacional de saúde do Reino Unido, os beneficiados agradecem sua pequena heroína. Graças ao tipo sanguíneo raro de Jéssica, AB+, pessoas que não tinham mais esperanças de encontrar doadores compatíveis foram salvas.

Os rins foram doados para um homem que passou um ano em tratamento de câncer, o fígado foi recebido por outro bebê muito doente, e o coração está com um menino da idade de Jéssica, que estava prestes a morrer.

Continua após a publicidade

"A criança que teve seu coração, ele deve ter passado tanto tempo no hospital com todos pensando que ele iria morrer. Conseguir um coração AB+, do tamanho certo, é tão raro, é um milagre. Esse coração crescerá com ele e ele terá uma vida plena graças a Jessica", declarou Clair, ao jornal. 

O funeral da menina deve acontecer no próximo mês, e sua família está tentando arrecadar dinheiro online para suprir os custos. Em suas redes, a mãe de Jéssica tenta chamar atenção dos fabricantes de móveis, preocupada que o mesmo aconteça com outras famílias. 

“Todos nós sabemos sobre cortar uvas ao meio, não deixar um bebê na banheira e o perigo de uma criança ficar presa em uma corda cega, mas ninguém sabe sobre camas de metal para adultos e os riscos”, alerta.

Jéssica não chegou a ficar muito tempo presa, só se passaram alguns minutos até Clair perceber que a criança tinha prendido a cabeça, e mesmo com o socorro imediato, ela não resistiu.