A inteligência artificial possibilitou a criação de recursos antes inexistentes. Na internet, em relação à música, por exemplo, surgiram parcerias e covers, nunca realizados ou possíveis na “vida real”, por causa da IA. Há artistas que repelem o uso da tecnologia, enquanto outros, como Paul McCartney e Nile Rodgers, reconhecem os benefícios criativos. 

Apesar de essa ser uma discussão atual, a franquia “O Exterminador do Futuro” – iniciada em 1984 – já trazia a temática da inteligência artificial na trama, segundo o ator protagonista Arnold Schwarzenegger. Durante uma recente sessão de perguntas e respostas (via People), ele explicou:

“Hoje todo mundo está com medo de onde a tecnologia vai parar. E em ‘O Exterminador do Futuro’, falamos sobre as máquinas se tornarem autoconscientes e assumirem o controle. Ao longo de décadas, o que mostramos no filme virou uma realidade. Portanto, não é mais fantasia ou futurismo. Está acontecendo hoje.” 

O fisiculturista atribui o “vanguardismo” da história e de seu personagem Exterminador, um ciborgue assassino, a James Cameron. O diretor comandou os dois primeiros longas da franquia, além de trabalhos históricos como “Titanic” (1997) e “Avatar” (2009):

“Ele é um escritor extraordinário e um diretor muito incrível. Gostaria de levar os créditos por isso, mas só posso levar os créditos pela maneira como interpretei o personagem. Ele criou esse personagem. Ele escreveu o filme tão bem, é por isso que ele é o diretor número um do mundo.”

Sobre “O Exterminador do Futuro”

No primeiro filme de “O Exterminador do Futuro” (1984), um assassino robô conhecido como o Exterminador (Arnold Schwarzenegger) viaja disfarçado de 2029 para 1984 com o intuito de matar Sarah Connor (Linda Hamilton), mãe de John Connor – que será um futuro salvador da humanidade. Em meio a guerra entre humanos e máquinas, a tenente Kyle Reese (Michael Biehn), então, é enviada para protegê-la e assegurar o futuro de sua espécie. O longa está disponível no Amazon Prime Video.