Os estudantes de medicina, identificados por João Gustavo Ribeiro de Souza e Jolmar Faria Ribeiro Filho, que de acordo com informações, também fazem parte do quadro da Segurança Pública do Estado de Rondônia, estão sendo acusados de agredir violentamente Sérgio Keneddy Feijó. O caso ocorreu na noite do último sábado, 18 de maio, em uma movimentada conveniência de Plácido de Castro.

Segundo relatos de testemunhas, a confusão teria ocorrido por volta das 22h. Sérgio Keneddy, que também cursa medicina, estava na conveniência quando ao se deslocar para falar com um dos professores que estava sentado em uma das mesas, no momento em que um dos estudantes [policial], não teria gostado da aproximação da vítima com o educador e iniciado a briga.

A discussão rapidamente escalou para uma agressão física e no meio do empurra-empurra, Sérgio recebeu um soco logo abaixo do olho direito, lhe causando ferimentos graves e intenso sangramento.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da agressão. No vídeo, é possível ver 2 homens, supostamente os policiais, cercando a mesa do professor que não teve o nome revelado. Ao se aproximar para cumprimentá-lo, Sérgio aparentemente é impedido pelos 2 estudantes, que na sequência, são afastados pela vítima e iniciam as agressões.

Veja as imagens

No vídeo, é possível ver Keneddy sendo esmurrado várias vezes, até cair no chão após receber um soco desferido contra a região do rosto. Uma mulher que também estava na distribuidora, aparta a confusão e o vídeo encerra. Após isso, Sérgio Keneddy deslocou-se até à delegacia da cidade para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).

Enquanto estava sendo atendido por uma policial civil, os autores teriam chegado no local e começado uma nova discursão com Sérgio, sendo necessário a policial plantonista dar voz de prisão a João Gustavo e Jolmar e acionou uma guarnição da Polícia Militar (PM) para auxiliar na condução dos envolvidos à uma cela.

A vítima Sérgio Keneddy, foi acompanhado por um policial civil até o Hospital Manoel Marinho Monte para realizar Exame de Corpo de Delito e em seguida foi liberado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e após apuração dos fatos, deverá ser encaminhado ao Poder Judiciário.