Brasil Chocante
Pais são presos por assassinar próprio bebê em ritual macabro de magia como ‘oferenda ao diabo’
Sob investigação da Polícia Civil, o homem de 21 anos e a adolescente de 17 anos confessaram ter asfixiado a filha como parte de uma “oferenda ao diabo”.
07/08/2024 15h34
Por: Informativo Plácido Fonte: TBN

Em um caso que chocou a comunidade de Barra de Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, os pais de um bebê de três meses foram indiciados por homicídio triplamente qualificado. A acusação envolve o sacrifício da criança em um suposto ritual de magia realizado no dia 22 de julho.

Sob investigação da Polícia Civil, o homem de 21 anos e a adolescente de 17 anos confessaram ter asfixiado a filha como parte de uma “oferenda ao diabo”. De acordo com o delegado Daniel Azevedo, as evidências coletadas sustentam essa narrativa arrepiante.

Indiciamento dos Pais pelo Homicídio Triplamente Qualificado

Delegacia Regional de Barra de São Francisco — Foto: Polícia Civil/Divulgação

As autoridades indiciaram o pai por homicídio triplamente qualificado, citando motivações torpes, asfixia e a natureza do crime contra uma menor de 14 anos. A mãe, por sua vez, foi indiciada por ato infracional análogo aos mesmos crimes. Ambos estão atualmente detidos.

Durante a investigação, uma testemunha revelou que a mãe ligou momentos antes do crime, anunciando sua intenção de matar a criança. Pouco tempo depois, a ligação se repetiu, desta vez confirmando a execução do ato.

A motivação alegada pelos pais revela um universo sombrio de crenças e rituais. De acordo com os depoimentos, sacrificar a criança à uma entidade diabólica faria parte de um ritual de magia macabra.

O delegado Daniel Azevedo informou que todas as provas colhidas até o momento reforçam os depoimentos fornecidos, solidificando o caso no Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Versões dos pais x ritual

Os depoimentos inconsistentes entre os pais elevaram a suspeita das autoridades. A adolescente relatou que, após uma briga com o marido na noite de 21 de julho, dormiu com a bebê no chão do quarto devido ao frio intenso. Conforme ela, a bebê estava viva pela manhã. No entanto, ao acordar pela manhã, encontrou a criança sem vida.

Já o pai alegou que, naquela noite, a esposa dormia sobre a bebê. Ele afirmou tê-la visto deitada sobre a filha, mexendo no celular. De acordo com seu relato, ele percebeu que algo estava errado ao notar o rosto arroxeado e a secreção nasal da criança.

A Polícia Civil do Espírito Santo prossegue com a investigação minuciosa. O delegado sublinhou que as evidências e os depoimentos angariados mostram que os fatos estão alinhados com a versão apresentada pelas testemunhas.

A decisão agora cabe ao Ministério Público do Espírito Santo, que analisará o inquérito policial antes de determinar se levará o caso adiante em uma ação penal. A severidade e a comoção do crime tornam esse caso um ponto de atenção crucial para as autoridades, que buscam justiça para a vítima.