Polícia Assalto à mão armada
Família que mora na Rua Domingos Galdino, sofre assalto dentro da própria casa na madrugada deste domingo, 24; Criminosos buscavam motocicleta
O crime ocorreu por volta das 3h da manhã, quando dois indivíduos armados invadiram a casa após encontrarem a porta dos fundos entreaberta.
25/11/2024 13h02 Atualizada há 2 meses
Por: Redação
Foto: Reprodução/Google Imagens/Ilustração

Por volta das 3h da madrugada deste domingo (24), uma família passou por momentos de terror ao ser alvo de um assalto dentro de sua própria residência, localizada na rua Domingos Galdino, bairro Frei Peregrino, em Plácido de Castro. Segundo informações de uma das vítimas, os criminosos estavam em busca de uma motocicleta que seria de propriedade de um amigo dos moradores e estava estacionada pelo lado de fora. 

O crime ocorreu por volta das 3h da manhã, quando dois indivíduos armados invadiram a casa após encontrarem a porta dos fundos entreaberta. A proprietária da casa, que estavam dormindo, foi surpreendida por um dos assaltantes tentando arrombar a porta do seu quarto, porém, como não conseguiu, ele focou nos outros habitantes da residência, que haviam chegado de uma festa. De acordo com o apurado pela reportagem, um dos filhos da dona da casa dormia em um sofá, quando de forma abrupta, foi surpreendido com uma coronhada na região da cabeça. 

Ao acordar, a vítima foi obrigada a permanecer sob a mira de armas enquanto os criminosos vasculhavam o imóvel em busca da chave da motocicleta. Além da motocicleta, os suspeitos também focaram em aparelhos celulares.

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De acordo com relatos, os assaltantes agiram com violência, ameaçando constantemente os moradores, que de forma impensada, reagiu tentando tomar a arma de um dos criminosos. Todavia, não conseguiu e quase acabou sendo assassinado, já que o outro criminoso atirou em sua direção. Por sorte, o projétil não o atingiu e ele escapou pulando uma das janelas da casa.

A genitora, de dentro do quarto, contactou o Centro de Operações Policiais - COPOM, em Rio Branco. Após alguns minutos, a Polícia Militar em Plácido de Castro foi avisada sobre a ocorrência e enviou uma equipe ao local. Contudo, quando chegaram ao local, a dupla criminosa já havia tomado rumo ignorado.

Buscas foram realizadas na região, mas, até o momento, nenhum suspeito foi localizado. A Polícia Civil já iniciou as investigações na tentativa de identificar os suspeitos.

A motocicleta, principal alvo da ação criminosa e que estava trancada, não foi levada. A reportagem apurou que o crime foi planejado, uma vez que os suspeitos pareciam saber exatamente o que procuravam.

O caso gerou grande repercussão na comunidade local, que cobra mais segurança e ações efetivas contra a criminalidade. “Não nos sentimos mais seguros nem dentro de nossas casas. Algo precisa ser feito”, desabafou um vizinho da família.

Vítimas denunciam morosidade na chegada da Polícia

A reportagem apurou que além do trauma, as vítimas relatam indignação com a demora da Polícia Militar para chegar ao local, fato que teria permitido a fuga dos criminosos. A situação expõe uma fragilidade estrutural: o município não possui uma central própria de atendimento de emergências, o que estaria atrasando a resposta das autoridades em casos de urgência.

De acordo com a família, o chamado para a polícia foi feito imediatamente após assaltantes invadirem a residência. Todavia, as viaturas só chegaram ao local cerca de 25 minutos depois.

O município de Plácido de Castro, não possui uma central própria de atendimento de emergências. As ligações feitas ao 190 são direcionadas ao Centro de Operações Policiais Militares - COPOM, em Rio Branco, que distribui as ocorrências para os batalhões locais. Especialistas apontam que essa centralização pode causar atrasos, principalmente em cidades menores, onde os recursos são mais limitados.

A cidade não possui uma central própria de atendimento às emergências, e os chamados são encaminhados para o Centro de Operações Policiais Militares - COPOM, em Rio Branco, fator determinante que atrasa o processo de resposta. Com um contingente policial reduzido e dificuldades de comunicação, o município se vê refém de limitações estruturais que comprometem o combate à criminalidade.

O caso reacendeu debates sobre a necessidade de investimentos em segurança pública no município. Entre as sugestões da população estão a instalação de uma central de emergência local. A polícia orienta a população a redobrar os cuidados e a reportar qualquer atividade suspeita. Quem tiver informações que possam ajudar na identificação dos criminosos, pode entrar em contato pelo telefone 190. É garantindo o anonimato.