O vinho faz parte da vida humana há muito tempo, e uma das teorias mais aceitas sobre a história da fermentação do álcool tem a ver com o enfraquecimento da cultura nômade, entre os anos de 10000 e 8000 a.C.
Quando as pessoas começaram a passar mais tempo em um mesmo lugar, elas aprenderam a cultivar colheitas e, eventualmente, a produção do vinho ganhou forma e popularidade.
Um objeto que tem esse poder de nos mostrar que, de fato, o vinho é um item cultural fortemente presente é, sem dúvidas, a garrafa que ficou conhecida como Römerwein, que foi encontrada na cidade alemã Speyer – a estimativa é a de que a bebida esteja ali há pelo menos 1650 anos.
Existente desde o século quatro, pesquisadores acreditam que o vinho que está nessa garrafa tenha sido produzido entre os anos de 325 e 359 d.C. A embalagem, que foi feita para armazenar até 1,5 L da bebida, foi descoberta durante a escavação do túmulo de um nobre romano na Alemanha.
Infelizmente, os cientistas não abriram a garrafa, por medo do que pode acontecer se a bebida entrar em contato com o ar, então não se sabe nada sobre o cheiro ou o gosto do produto, que foi selado na garrafa com uma rolha grossa feita de cera e azeite. É bem provável, inclusive, que o álcool inicialmente presente na bebida já tenha evaporado totalmente. A garrafa superantiga está em exposição no Museu Histórico de Speyer, na Alemanha.