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Plácido de Castro, AC
Morando em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro (RJ), onde aconteceu o desabamento que registrou a morte de mais de 115 pessoas, além das desaparecidas, o acreano de Brasiléia, Raimundo Brasil, relatou pelo WhatsApp, cenário de guerra que ficou após o desabamento de encosta e invasão de ruas pelas águas barrentas.
“Estou em choque… ajudei a resgatar dois corpos de amigos e está tudo destruído”, relatou com a voz embargada. Na tarde desta quinta-feira, dia 17, os números ainda estavam subindo, registrando 117 mortos e 116 desaparecidos.
Imagens registradas pelo acreano, mostram a dimensão da destruição causada pelo desabamento. Em outras, corpos de vítimas presas aos escombros que foram levadas pela força da água.
Segundo foi informado, essa seriam a maior tragédia em Petrópolis desde 1932, “Em uma hora, houve o registro de 60,54 milímetros”, informou a Defesa Civil municipal. Em algumas imagens, Raimundo mostra que está ajudando de alguma forma, pois, já mora na cidade a mais de 20 anos e tem muitos conhecidos.
A Defesa Civil, com apoio de outros órgãos de segurança e apoio do governo municipal, estadual e federal, está trabalhando para localizar corpos de desaparecidos.
No final do dia desta quinta-feira, dia 17, as sirenes voltaram e tocar em vários pontos devido o retorno de chuvas.
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