À medida que o mundo testemunha transformações climáticas significativas, torna-se crucial explorar as implicações diretas dessas mudanças no domínio da saúde humana. As interações complexas entre o clima e as doenças apresentam desafios crescentes, destacando a necessidade de compreendermos como as mudanças no clima podem potencializar a propagação de diversas condições patológicas. Conheça sete doenças que, impulsionadas pelas alterações climáticas, emergem como ameaças crescentes à saúde global.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
As mudanças climáticas desencadeiam eventos extremos, como ondas de calor, aumentando a concentração de poluentes no ar. Essa condição propicia o surgimento e a intensificação de doenças respiratórias, como rinite, asma e bronquite. O aumento da temperatura e as alterações nos padrões de vegetação contribuem para a liberação de poluentes, afetando a qualidade do ar e desencadeando crises nessas condições.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
As oscilações decorrentes das mudanças no clima influenciam diretamente a propagação do vírus influenza, causador da gripe. Temperaturas extremas e variações sazonais criam ambientes propícios para a sobrevivência e disseminação do vírus. A concentração de pessoas em locais fechados durante eventos climáticos intensos também facilita a transmissão, tornando a gripe uma ameaça mais relevante nesse contexto.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Ao promoverem variações bruscas de temperatura, as modificações no clima comprometem a imunidade da população. Isso favorece a proliferação de agentes infecciosos, aumentando a incidência de pneumonia. A relação entre a imunidade reduzida e a reprodução de patógenos em ambientes instáveis torna essa doença uma das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas, globalmente.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
A amigdalite, inflamação das amígdalas, encontra nas alterações climáticas um terreno propício para seu surgimento. O clima seco resultante dessas mudanças resseca as mucosas, diminuindo a resistência das amídalas a agentes infecciosos. A vulnerabilidade aumentada das mucosas favorece o desenvolvimento da amigdalite, tornando-a mais recorrente em períodos de variações climáticas intensas.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
A otite, frequentemente associada a infecções respiratórias, torna-se mais prevalente em estações frias, agravando-se com as variações no clima. O resfriamento ambiental e as oscilações de temperatura contribuem para a propagação de vírus e bactérias responsáveis pela otite. A falta de umidade associada às mudanças climáticas cria um ambiente propício para complicações, como perda parcial de audição.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
As alterações climáticas influenciam diretamente a distribuição geográfica e o ciclo de vida de vetores responsáveis por transmitir doenças infecciosas. A elevação da temperatura e as alterações nos padrões de chuva criam ambientes ideais para a reprodução de mosquitos, propiciando a disseminação de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Além disso, outras doenças, como malária, febre amarela, filariose e doença de Lyme, são sensíveis a diversos aspectos climáticos, como padrões de chuva, temperatura e distribuição geográfica de vetores, ampliando seus impactos e desafiando a saúde pública global. As mudanças no clima não apenas ampliam a incidência dessas infecções como também facilitam sua expansão para novas regiões, representando uma ameaça global à saúde pública.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Além das manifestações físicas, as transformações no clima também exercem influência nas condições emocionais. A incerteza ambiental, a ocorrência de eventos climáticos extremos e as consequências sociais e econômicas dessas mudanças contribuem para o aumento de casos de depressão e ansiedade. A vulnerabilidade psicológica, muitas vezes negligenciada, representa uma dimensão adicional do impacto das mudanças climáticas na saúde humana.