Um ato terrorista em Mogadíscio, na Somália, deixou pelo menos 21 mortos e 117 feridos. A polícia matou os responsáveis pelo ataque 30 horas depois da invasão do local. Militantes ligados à Al Qaeda reivindicaram o atentado.
“É possível haver cadáveres que não tenham sido levados para hospitais, mas enterrados por parentes. O número de mortos e de vítimas é baseado no número [de corpos] levado aos hospitais”, explicou o ministro da Saúde, Ali Haji, à emissora nacional SNTV, ao citar que o número de vítimas pode ser maior.
Na noite de sexta-feira (19), os criminosos abriram caminho para o hotel Hayat com o uso de 2 carros bomba. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram parte do prédio destruído:
Os atiradores mantiveram reféns no 2º andar do hotel e destruíram escadas para dificultar o acesso. Cerca de 100 pessoas foram libertadas durante as negociações, incluindo mulheres e crianças. O número de agressores não foi informado.
O grupo Al Shabaab, ligado à Al Qaeda, luta para derrubar o governo somali há mais de uma década. Quer estabelecer uma interpretação rigorosa da lei islâmica no país.
Segundo a Reuters, congressistas e funcionários do governo da Somália costumam frequentar o Hayat. Esse foi o maior incidente terrorista no país desde que o presidente Hassan Sheikh Mohamud assumiu o cargo, em maio deste ano.