A China deu início na última terça-feira (6) à escavação de um gigantesco buraco que terá uma profundidade superior a 11,1 quilômetros, maior que a altura do Everest, a mais alta montanha do mundo, que tem de 8,8 km.
Reprodução Xinhua News
Os trabalhos de perfuração estão sendo realizados em Taklamakan, o segundo maior deserto de dunas do mundo, situado na região autônoma uigur de Xinjiang, no noroeste do território chinês.
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O poço vai atravessar mais de dez estratos geológicos e alcançará camadas que remontam ao período Cretáceo do planeta, datando de aproximadamente 145 milhões a 66 milhões de anos atrás, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
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A duração prevista do projeto é de 457 dias, durante os quais serão utilizadas mais de 2.000 toneladas de equipamentos e máquinas.
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Este projeto representa o maior empreendimento de escavação realizado na China. Apesar da grande profundidade, o maior feito do tipo ainda é atribuído à União Soviética, que conseguiu ultrapassar os 12 km de profundidade.
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A empresa estatal de petroquímica Sinopec, líder do projeto, declarou que seu objetivo é "expandir os limites da exploração geológica em profundidade".
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A operação para perfurar o buraco mais profundo da China estava sendo planejada havia dois anos. A iniciativa foi impulsionada pelo presidente do país, Xi Jinping, que incentivava a comunidade científica local a explorar as profundezas da crosta terrestre.
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Além de exploração geral, o projeto tem como propósito a pesquisa científica e a descoberta de gás e petróleo, com a intenção de fortalecer as capacidades tecnológicas da PetroChina em escavações profundas e fabricação de novas máquinas.