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Acre aparece em crescimento nos casos de síndromes gripais em maio, diz Fiocruz

Boletim Infogripe foi divulgado na última quinta-feira (16), é referente à semana epidemiológica 19 e destaca que o Acre segue em tendência de aumento nas últimas seis semanas. Estado vive em emergência desde a última terça-feira (14), após publicação no Diário Oficial do Estado (DOE).

19/05/2024 às 09h45
Por: Informativo Plácido Fonte: G1/Ac
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Acre aparece com tendência de crescimento nos casos de síndromes gripais, segundo Fiocruz — Foto: Reprodução/Fiocruz
Acre aparece com tendência de crescimento nos casos de síndromes gripais, segundo Fiocruz — Foto: Reprodução/Fiocruz

O Acre aparece em situação de aumento nas tendências de curto e longo prazo em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) considerando a 19ª semana epidemiológica de 2024, entre 28 de abril a 4 de maio, segundo o Boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (16) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo o estudo, se observa sinal de aumento dos novos casos semanais de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas seis semanas, além de sinal de aumento a curto prazo, nas últimas três semanas. O cenário atual do aumento de SRAG no país, segundo o boletim, é decorrência fundamentalmente dos vírus sincicial respiratório (VSR), Influenza A e rinovírus.

Marcelo Gomes, coordenador do Boletim Infogripe, ressalta que a vacina e os cuidados são fundamentais pois, com a atual queda das temperaturas na região e a situação de vulnerabilidade em que a população se encontra, os quadros respiratórios podem se agravar.

"A vacina e os cuidados são fundamentais pois, com a atual queda das temperaturas na região e a situação de vulnerabilidade em que a população se encontra, os quadros respiratórios podem se agravar", complementa.

Entre as capitais, 15 apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG. São elas:

  • Aracaju (SE)
  • Boa Vista (RR)
  • Campo Grande (MS)
  • Cuiabá (MT)
  • Florianópolis (SC)
  • João Pessoa (PB)
  • Macapá (AP)
  • Maceió (AL)
  • Manaus (AM)
  • Natal (RN)
  • Porto Velho (RO)
  • Recife (PE)
  • Rio Branco (AC)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • São Luís (MA)

"O indicador de longo prazo permite avaliação de tendência suavizando o efeito de eventuais oscilações entre semanas consecutivas, algo natural em dados de notificação. Já o indicador de curto prazo permite identificar, de forma oportuna, possíveis alterações no comportamento de longo prazo, mas que necessitam interpretação cautelosa à luz de eventuais oscilações", complementa o relatório epidemiológico.

Cenário nacional

No cenário nacional, 16 unidades da federação apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Além do Acre, apresentam-se: Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

"Referente ao ano epidemiológico 2024, já foram notificados 53.179 casos de SRAG, sendo 25.194 (47,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 19.434 (36,5%) negativos, e ao menos 5.645 (10,6%) aguardando resultado laboratorial [...] dentre os casos positivos do ano corrente, 18,0% são Influenza A, 0,3% Influenza B, 39,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 29,5% SARS-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 27,6% Influenza A, 0,2% Influenza B, 56,8% vírus sincicial respiratório, e 5,1% SARS-CoV-2 (Covid-19)", diz.

Emergência

O governo do Acre decretou situação de emergência em decorrência do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e da superlotação dos leitos de terapia intensiva. O documento foi publicado na última terça-feira (14) no Diário Oficial do Estado (DOE) e tem validade de 90 dias.

O documento, assinado pelo governador Gladson Cameli, enumerou que tomou a decisão baseada na "alta taxa de ocupação de leitos adultos em unidades de terapia intensiva nas unidades de saúde pública e rede privada".

Além disto, a publicação diz ainda que a declaração de emergência é por conta da situação anormal vivenciada pelo estado, além do "aumento exponencial da procura por atendimento nas unidades estaduais de saúde, com grande número de queixas de sintomas gripais, e a gravidade dos casos identificados, os quais muitas vezes são submetidos a internação em leitos de terapia intensiva".

 

 

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