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Policiamento na fronteira do Acre com Rondônia é reforçado por conta de ataques: 'Ação preventiva'

Policiais militares foram enviados para o Posto Fiscal Tucandeira, na divisa com Rondônia, na última terça-feira (14). Rondônia enfrenta onda de violência gerada por uma “guerra” entre agentes de segurança e o Comando Vermelho. Governo do Acre enviou aeronave para dar suporte às forças de segurança.

Redação
Por: Redação Fonte: G1/Ac
16/01/2025 às 18h41
Policiamento na fronteira do Acre com Rondônia é reforçado por conta de ataques: 'Ação preventiva'
Policiamento no Posto Fiscal Tucandeira foi reforçado pela Polícia Militar — Foto: Arquivo/Secom

O policiamento no Posto Fiscal Tucandeira, que fica na BR-364, em Acrelândia, interior do Acre, divisa com o estado de Rondônia, foi reforçado por conta da onda de violência gerada por uma “guerra” entre agentes de segurança e o Comando Vermelho no estado vizinho.

O policiamento no Posto Fiscal Tucandeira, que fica na BR-364, em Acrelândia, interior do Acre, divisa com o estado de Rondônia, foi reforçado por conta da onda de violência gerada por uma “guerra” entre agentes de segurança e o Comando Vermelho no estado vizinho.

A informação foi confirmada ao g1 nesta quinta-feira (16) pela comandante da Polícia Militar do Acre (PM-AC), coronel Marta Renata. As equipes foram para o posto na terça (14). O quantitativo de agentes não foi divulgado.

"Reforçamos a segurança na nossa divisa, considerando o contexto em Rondônia. É uma ação preventiva para resguardar o nosso estado", destacou a coronel.

Contexto: Desde o início da semana, os embates entre agentes de segurança e o Comando Vermelho resultaram em prisões, mortes e significativos prejuízos materiais, incluindo a queima de mais de 20 ônibus, entre outros veículos. Nove chefes do Comando Vermelho e pessoas de influência dentro da facção são procurados pela polícia.

A comandante explicou que o posto já conta com uma equipe fixa. Não há previsão para a saída das equipes da divisa.

3º dia de ataques

Oito pessoas morreram durante ataques realizados pelo Comando Vermelho na noite da quarta-feira (15) em Porto Velho, no terceiro dia de conflitos entre a Polícia Militar e a facção em Rondônia. A grande parte das vítimas são pedestres e pessoas que circulavam pelas ruas da cidade.

Na noite da quarta-feira, quatorze moradores da zona Leste da capital de Rondônia foram baleados e levadas até unidades de saúde. Desses, seis não resistiram aos ferimentos e morreram. O número foi confirmado pela Rede Amazônica.

De acordo com a polícia, criminosos passaram de carro em frente a um bar localizado na zona Leste de Porto Velho e atiraram nos clientes. Duas pessoas foram atingidas; uma morreu no local e a outra chegou a dar entrada no Hospital João Paulo II, mas não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que um ciclista também foi baleado por criminosos. Outros pedestres e moradores morreram após serem baleados na mesma região da cidade.

Ônibus incendiados em Porto Velho — Foto: Reprodução Redes Sociais

Ônibus incendiados em Porto Velho — Foto: Reprodução Redes Sociais

Ainda durante a noite, dois suspeitos de integrarem o Comando Vermelho foram mortos em confronto com agentes da polícia na linha 27, Ramal Rio das Garças, Zona Rural de Porto Velho.

Para ajudar no combate ao crime organizado em Porto Velho, a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) enviou um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para apoiar as operações policiais na capital.

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou cerca de 60 agentes da Força Nacional, que já estão atuando em Porto Velho e outros devem chegar nos próximos dias.

Entenda a origem dos ataques

Nos últimos meses, a PM realizou diversas operações contra o crime organizado no conjunto habitacional Orgulho do Madeira, localizado na Zona Leste de Porto Velho, região dominada pelo Comando Vermelho.

Em uma das ações da polícia, realizada no dia 8 de janeiro, um dos chefes da facção foi morto pela PM. O nome dele e a dinâmica de como a morte ocorreu não foram revelados pelas autoridades.

No domingo (12), o cabo da Polícia Militar, Fábio Martins, foi morto com seis tiros na cabeça no Orgulho do Madeira, onde morava. Ele estava de folga, acompanhado da esposa, quando foi morto.

Fábio Martins morreu no último domingo (12) — Foto: Reprodução Polícia Militar

Fábio Martins morreu no último domingo (12) — Foto: Reprodução Polícia Militar

Segundo a Polícia Militar, a morte do agente foi uma retaliação do Comando Vermelho contra as ações policiais realizadas contra o crime organizado. Logo na sequência, a polícia iniciou a Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura II, para combater a organização criminosa e ocupar o conjunto habitacional.

Logo depois que a polícia entrou no residencial, começaram os ataques contra ônibus. Mais de 20 veículos já foram queimados.

 

 

 

 

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