No dia 24 de fevereiro de 1972, um incêndio devastador ocorreu no Edifício Andraus, localizado no centro da cidade de São Paulo. O edifício, com 32 andares, era considerado um dos mais modernos e altos da época.
O fogo teve início por volta das 8h30 da manhã, no 17º andar do edifício.
As chamas se espalharam rapidamente devido à falta de equipamentos de combate a incêndio adequados e às medidas de segurança insuficientes. O incêndio se intensificou ainda mais devido aos materiais inflamáveis presentes no prédio, como carpetes, cortinas e móveis.
Os ocupantes do edifício foram pegos de surpresa e muitos ficaram presos nos andares superiores, sem conseguir escapar. A falta de saídas de emergência adequadas dificultou ainda mais a evacuação do prédio. Alguns tentaram se salvar pulando pelas janelas, enquanto outros ficaram presos nas escadas e corredores tomados pela fumaça densa.
Equipes de bombeiros foram acionadas e fizeram o possível para controlar as chamas e resgatar as vítimas. No entanto, a falta de equipamentos e treinamento adequados dificultou os esforços de combate ao incêndio. A tragédia resultou na morte de 16 pessoas e deixou mais de 300 feridos.
O incêndio no Edifício Andraus teve um impacto significativo na cidade de São Paulo. Após o ocorrido, foram implementadas mudanças nas normas de segurança contra incêndios, como a obrigatoriedade de saídas de emergência, a instalação de sistemas de sprinklers e a melhoria dos treinamentos para combate a incêndios, mas mesmo assim, ocorreu um incêndio ainda mais catastrófico dois anos mais tarde, no Edifício Joelma, que tirou a vida de 189 pessoas.
A tragédia do Edifício Andraus também serve como mais um lembrete da importância da segurança contra incêndios e da necessidade de medidas preventivas adequadas em edifícios e espaços públicos. É um evento que ficou marcado na história da cidade e que trouxe lições importantes para evitar futuras tragédias similares.
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