Tratadores de um parque australiano comemoraram um aniversário único: os 120 anos de Cassius, o maior crocodilo vivo em cativeiro do mundo! É importante ressaltar que essa é uma idade estimada para o animal, baseada em anéis ao redor dos dentes e ossos.
Reprodução/Marineland Crocodile Park
Cassius foi capturado em 1984, no rio Finniss, após ser acusado de devorar gado de criadores da região norte da Austrália. Desde 1987, ele é o hóspede mais ilustre do Marineland Crocodile Park.
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"Ele tinha 16 pés e 10 polegadas [5,13 m] com pelo menos mais 6 polegadas de cauda e um pouco do focinho faltando", lembrou Graeme Webb, um dos cientistas que capturaram Cassius, em entrevista recente à rede ABC Austrália.
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Em cativeiro, ele cresceu mais um pouco e hoje tem 5,5 m, o que o torna o maior crocodilo vivo.
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"Ele ainda tem muita faísca dentro dele. Geralmente, os grandes e velhos répteis tendem a ser bastante dóceis e desinteressados. Cassius está sempre pronto para a interação", afirmou Toody Scott. O nome Cassius é uma homenagem à Cassius Clay, nome de batismo do boxeador Muhammad Ali.
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O aniversário de Cassius é um bom momento para lembrar Lolong, o maior crocodilo já registrado (ambos são crocodilos-de-água-salgada, os maiores e mais pesados répteis que existem na atualidade).
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Lolong tinha nada menos que 6,17 m, e foi capturado em 2011, em uma província das Filipinas.
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Foram necessárias três semanas para encontrá-lo, e 100 pessoas para levá-lo para terra firme.
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A caçada começou quando Lolong se tornou suspeito de matar um agricultor e uma menina de 12 anos.
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O animal foi colocado em um parque do país, para exibição.
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A ideia do governo local era cobrar entradas e ganhar com o turismo.
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Além disso, pessoas faziam doações para ajudar na manutenção do animal gigantesco em cativeiro.
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Mas, ao contrário de Gustav, a prisão não fez bem para Lolong!.
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Em fevereiro de 2013, ele foi encontrado morto na área onde ficava no parque. A necropsia concluiu que Lolong morreu de pneumonia e parada cardíaca, agravada por infecção fúngica e estresse.
Reprodução/National Museum of Natural History (das Filipinas)
Os restos dele foram conservados e submetidos à taxidermia. Atualmente, Lolong está em exibição no Museu de História Natural de Manila, capital das Filipinas.