A família do sargento Roger Dias da Cunha, morto durante perseguição policial, decidiu, nesta segunda-feira (08), doar os órgãos do militar. A informação foi confirmada pela corporação. A morte do sargento foi confirmada pelo Hospital João 23 no início da noite de domingo (07).
O policial estava internado desde a noite da última sexta-feira (5), quando foi baleado na cabeça, durante uma perseguição contra dois homens suspeitos de roubarem um carro, no bairro Aarão Reis, na região norte de Belo Horizonte. No sábado, durante coletiva de imprensa, a porta-voz da Polícia Militar (PM), major Layla Brunnela, informou que o quadro do militar era irreversível, mas que familiares, amigos e colegas torciam por um milagre.
Nesta segunda, o corpo do militar será levado para o Instituto Médico Legal da capital mineira. A expectativa é que ele seja sepultado nesta terça (09), no cemitério Bosque da Esperança, na região norte de BH.
Entenda o caso
Na noite da última sexta-feira (5), o sargento e outros militares perseguiam dois suspeitos de roubo a veículo. Segundo a PM, Welbert Souza Fagundes, de 25 anos, e Giovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, perderam o controle da direção do veículo e bateram o carro em um meio-fio. Os dois, então, fugiram correndo. Durante a perseguição, Fagundes atirou contra um policial militar, atingido na cabeça.
O Sargento Roger Dias foi internado em estado grave no Hospital João 23, no centro da capital mineira. Ele teve a morte confirmada no início da noite de domingo.
Fagundes foi baleado na perna e está internado no Hospital Risoleta Neves sob escolta policial. Neste domingo, a Justiça de Minas Gerais converteu a prisão dos dois suspeitos para preventiva. Fagundes usufruía do benefício de saída temporária e deveria ter voltado para a penitenciária no dia 23 de dezembro.
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