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46% dos brasileiros não conseguem identificar fake news, diz pesquisa

Uma pesquisa da OCDE apontou fragilidade do Brasil contra fake news, reforçando a urgência da educação digital.

23/07/2024 às 11h16
Por: Informativo Plácido Fonte: Edital Concursos Brasil
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Foto: Reprodução/Edital Concursos Brasil
Foto: Reprodução/Edital Concursos Brasil

A recente pesquisa Truth Quest, realizada pela OCDE, revelou um dado alarmante: o Brasil é o país com a pior capacidade de identificar fake news entre 21 nações analisadas. Ou seja, esse resultado destaca a vulnerabilidade dos brasileiros à desinformação, acendendo um sinal vermelho sobre a necessidade urgente de reforçar a educação digital no país.

Com mais de 40 mil participantes, o estudo mostrou que apenas 54% dos brasileiros conseguem discernir a veracidade das notícias que encontram online, enquanto a média global é de 60%. Em contraste, a Finlândia se destacou positivamente, demonstrando a maior capacidade de seus cidadãos em identificar fake news.

Pesquisa mostra fragilidade do Brasil diante de fake news

pesquisa Truth Quest revelou que, ao contrário de muitos países, no Brasil, Colômbia e Estados Unidos, as pessoas tendem a acreditar mais em notícias falsas do que em verdadeiras. Esse fenômeno aumenta a disseminação de desinformação e destaca a fragilidade dessas nações frente às fake news.

A sátira é o tipo de desinformação mais facilmente identificada globalmente, mas no Brasil, apenas 57% das pessoas conseguem reconhecê-la.

Além disso, o estudo indicou que as redes sociais são o principal ambiente onde as pessoas encontram dificuldades para distinguir entre informações verdadeiras e falsas. Embora sejam uma fonte importante de informação, 51% dos entrevistados afirmaram não confiar nelas.

Na América Latina, 85% dos entrevistados da Colômbia, México e Brasil acessam informações regularmente pelas redes sociais, mesmo com dificuldade em avaliar a veracidade dessas informações.

Necessidade urgente de educação digital

A OCDE enfatizou a urgência de iniciativas educativas e políticas públicas que promovam a alfabetização digital e a crítica de mídia. Afinal, o desenvolvimento dessas habilidades é vital não apenas para proteger a democracia e a confiança pública, mas para criar sociedades mais informadas e resilientes no ambiente digital contemporâneo.

Enfrentar a desinformação requer uma abordagem colaborativa entre governos, plataformas digitais e meios de comunicação.

Fortalecer a alfabetização digital e midiática é crucial. Investir em educação crítica e ética na informação capacita os cidadãos a discernir informações verídicas de falsas, reduzindo a vulnerabilidade à manipulação e fortalecendo a resiliência democrática do Brasil.

Durante crises sanitárias, como a pandemia de covid-19, informações falsas promovem comportamentos prejudiciais à saúde pública.

No contexto econômico, notícias falsas sobre políticas governamentais e crises financeiras podem desencadear volatilidade nos mercados, prejudicando o crescimento econômico do país.

 

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