O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem avaliação positiva de 35,5% dos brasileiros, a menor entre os três mandatos, segundo a pesquisa CNT de Opinião, divulgada nesta terça-feira (12). O levantamento mostra que 12,2% consideram a gestão ótima, e 23,3%, boa. O resultado apresentou uma queda de 1,9 ponto percentual na comparação com maio, quando teve 37,4%.
O balanço foi realizado presencialmente com 2.002 entrevistados de 7 a 10 de novembro de 2024. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e tem 95% de confiança do TSE.
Segundo o levantamento, 32,1% consideram o governo regular, enquanto 9,4% avaliam como ruim e 21,4% péssimo. Outro 1,6% não respondeu.
Para efeitos de comparação, em dezembro de 2004, Lula teve 45% das avaliações positivas. No mesmo mês de 2008, no segundo mandato do petista, 71% dos brasileiros consideraram a gestão ótima e boa.
A pesquisa mostrou ainda que a aprovação do presidente Lula reduziu de 50,7% em maio de 2024 para 49,7% em novembro. Já a desaprovação subiu de 43,7% para 45,7%.
Sobre as decisões do presidente, 25,9% dos entrevistados consideram a maioria delas boa. Outros 43,2% responderam que as decisões são boas e ruins de maneira igual. Já 28,3% consideram a maioria das decisões ruins, e 2,6% não souberam ou não responderam.
Em comparação com o governo anterior, de Jair Bolsonaro, 41,1% dos entrevistados afirmaram que a gestão está melhor e 36,2%, pior. Outros 21,4% responderam que o governo continua semelhante, e 1,3% não soube ou não respondeu.
Se as eleições presidenciais de 2026 fossem hoje, Lula e Bolsonaro estariam empatados tecnicamente com 35,2% e 32,2%, respectivamente, no cenário estimulado, quando os nomes dos entrevistados são apresentados ao eleitor. Pablo Marçal, Simone Tebet e Ciro Gomes estariam em empate técnico, com 8,4%, 8% e 6,2%, respectivamente.
No levantamento espontâneo, quando os nomes dos entrevistados não são apresentados, 27,4% disseram que votariam em Lula e 20,4% em Jair Bolsonaro. Os candidatos Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal e Simone Tebet empatam tecnicamente, com 1,8%, 1,4% e 1,1%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, 44,2% dos brasileiros consideram a economia deste ano regular. Outros 21% acham ruim, e 18,1%, boa. Os que avaliaram como muito ruim representam 13,9% e 1,6% consideram boa. Não soube ou não respondeu foi 1,2%.
Em relação ao ano passado, 35,9% consideram que a economia de 2024 está igual e 34,7% disseram que piorou. Como avaliação positiva, 27,7% responderam que o setor melhorou e 1,7% não soube ou não respondeu.
Entre os maiores problemas enfrentados, os entrevistados responderam que a inflação (52,6%) é o pior deles, seguido da alta de juros (50,9%), desemprego (43,5%) e desigualdade social (37,8%), falta de investimento (28,3%), déficit fiscal e dívida pública (19,3%), outros (1,1%). Não souberam ou não responderam foram 1,8%.
Sobre as eleições municipais de 2024, 77,4% disseram que votaram em algum candidato e 13,6% que se abstiveram. Os votos brancos e nulos foram 6,4%, e 2,6% não souberam ou responderam.
Dos que votaram em algum candidato, o principal fator que influenciou na escola foi o histórico do candidato (36,4%), proposta de governo (34%), ideologia política (8,8%), recomendação de amigos e familiares(7,9%), debate eleitoral (5,4%), rede sociais (1,4%), outros motivos (3,9%). Não souberam ou não responderam foram 2,2%.
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