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Parecida com dengue, febre oropouche registra alta de casos e acende alerta

A febre oropouche é uma arbovirose transmitida pelo mosquito conhecido como maruim e pelo pernilongo comum.

Redação
Por: Redação Fonte: Web
02/02/2025 às 17h59
Parecida com dengue, febre oropouche registra alta de casos e acende alerta
Febre oropouche transmitida pelo mosquito Maruim • Conselho Federal de Farmácia/Reprodução

A febre oropouche, uma doença viral transmitida por mosquitos, tem registrado um aumento significativo de casos em diversas regiões do Brasil, acendendo um alerta para as autoridades de saúde. Com sintomas semelhantes aos da dengue, a enfermidade pode levar a surtos, especialmente em áreas tropicais e urbanizadas.

O que é a febre oropouche?

A febre oropouche é causada pelo vírus Oropouche (OROV), pertencente à família Peribunyaviridae, e transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim. A transmissão também pode ocorrer por outros insetos, como o Culex quinquefasciatus, presente em ambientes urbanos.

Os sintomas da doença surgem entre 4 e 8 dias após a infecção e incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e nas articulações, calafrios, fotofobia e fadiga. Em alguns casos, a febre pode reaparecer após alguns dias, gerando confusão com outras arboviroses, como dengue, chikungunya e zika.

Aumento dos casos e preocupação das autoridades

Nos últimos meses, o número de casos da febre oropouche aumentou em estados da região Norte e Nordeste, levantando preocupações sobre um possível surto. A semelhança dos sintomas com outras doenças virais pode dificultar o diagnóstico, tornando essencial a ampliação da vigilância epidemiológica e a realização de exames laboratoriais específicos.

A preocupação é ainda maior devido à ausência de um tratamento específico para a doença. O manejo dos casos se baseia no alívio dos sintomas, com hidratação e uso de analgésicos para reduzir as dores e a febre. Até o momento, não há vacina contra o vírus Oropouche.

Prevenção e combate ao mosquito transmissor

Para reduzir a disseminação da febre oropouche, especialistas recomendam medidas semelhantes às adotadas contra a dengue, incluindo:

  • Uso de repelentes e roupas que cubram boa parte do corpo;

  • Instalação de telas em portas e janelas;

  • Redução de criadouros do mosquito, evitando acúmulo de água parada;

  • Monitoramento e controle dos insetos transmissores.

Diante do aumento de casos, as autoridades de saúde reforçam a importância da conscientização da população e do fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica para evitar a expansão da febre oropouche e minimizar seus impactos na saúde pública.

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