La Gioconda (1503/06). Leonardo da Vinci. Além de ter sido pintado por Leonardo, seu lançamento à fama definitiva e sem igual ocorreu a partir de 1911, quando o roubam do Louvre. O larápio era um homem simples, um carpinteiro que trabalhava no museu Vincenzo Peruggia. No dia seguinte, quando o museu reabriu para o público, notaram o desaparecimento da obra de arte.
E, diante do escândalo, fecham o museu durante uma semana. Ao reabrir, obteve um recorde histórico de venda de ingressos. O quadro estava poucos quarteirões do Louvre, sobre uma mesinha, no humilde quarto de hotel onde vivia Peruggia.
O autor, que incentivou Peruggia a realizar o roubo, de nome Valfierno, um vigarista, não queria o original de Da Vinci, mas a notícia do roubo para enganar milionários com reproduções. Depois de mais de dois anos, Peruggia viu um anúncio no jornal onde um antiquário Florentino propôs comprar objetos de arte a bom preço. Ele inocentemente ofereceu a própria Mona Lisa e assim foi preso pela polícia.
O roubo fez com que não só se falasse em todos os lados de La Gioconda, mas que a sua imagem fosse reproduzida milhões de vezes em jornais, noticiários cinematográficos, postais, cartazes e caixas de produtos de consumo em massa. A Gioconda passou de um dos quadros mais representativos do Renascimento para um verdadeiro fenômeno, um ícone da cultura maciça.
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