Em votação simbólica, os senadores aprovaram, nesta quinta-feira (14), requerimento para realização de sessão especial do Senado, no dia 26 de outubro, para marcar o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama.
O pedido (RQS 2.157/2021) é de autoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI), com apoio de vários outros senadores.
“ Trata-se de uma doença potencialmente curável quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, mas o diagnóstico tem sido feito tardiamente e o tratamento iniciado em casos mais graves e avançados e, consequentemente, com menor probabilidade de cura. Aproveitemos, então, o Outubro Rosa e o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama (19 de outubro), para modificar o cenário. Precisamos lutar não só contra a doença, mas combater a desinformação associada ao tema. Entendo que esta Casa não pode se furtar a contribuir com o processo de conscientização para o controle do câncer de mama”, afirma Castro no requerimento.
Serão convidados para o evento representantes do Instituto Nacional do Câncer, da Sociedade Brasileira de Oncologia, da Sociedade Brasileira de Mastectologia, da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, do Instituto Oncoguia e do Ministério Público Federal.
De acordo com Castro, estimativas mostram a ocorrência de 625 mil casos novos de câncer a cada ano no Brasil. Desses, 66 mil são cânceres de mama.
“Ocorrem anualmente no mundo cerca de 2,1 milhões de cânceres de mama, o que representa 24,2% do total mundial de cânceres. Sendo a segunda neoplasia mais incidente e a mais comum entre as mulheres. (...) Com cerca de 18 mil óbitos anuais, essa neoplasia também é a causa mais frequente de morte por câncer entre mulheres, independentemente da condição socioeconômica, superando inclusive o câncer de pulmão”, acrescenta o senador.
Castro afirma, ainda, que o câncer de mama pode ser detectado nas suas fases iniciais, em grande parte dos casos, o que aumenta a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso mais satisfatórias.
“Quando descoberto em seu estágio inicial, apresenta 95% de chance de cura, permitindo à paciente ter uma melhor qualidade de vida e um tratamento mais eficiente, com menor necessidade de recursos, procedimentos e número de horas de atendimento nos serviços de saúde. A demora no acesso ao diagnóstico e tratamento faz com que, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a mulher passe por uma mastectomia (remoção total da mama) em 70% dos casos de câncer de mama diagnosticados no país. Ainda, dados da Fundação Oncocentro de São Paulo, apontam que a taxa de sobrevivência cinco anos após o diagnóstico aumenta de 30% quando a doença é diagnosticada no estágio IV, para 82% quando é diagnosticada no estágio II”, pontua Castro.
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