Desde que a vacinação contra covid-19 se tornou acessível à grande parte da população mundial, essa doença deixou de ser um gigantesco problema para ir se tornando apenas mais uma enfermidade conhecida pelas pessoas.
No entanto, para manter esse controle sobre a doença, os laboratórios responsáveis pela produção das vacinas precisam atualizar constantemente suas fórmulas. Só assim a vacinação conseguirá se manter relevante.
Acontece que essas mudanças na fabricação e no calendário de vacinação podem gerar dúvidas, o que é natural. Por isso, selecionamos algumas perguntas comuns sobre essas alterações para que você compreenda o que mudou nos imunizantes e o porquê dessas mudanças.
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O vírus que causa a covid-19 é um organismo que muda com o passar do tempo, ganhando muitas variações. Para ser eficiente, a vacinação precisa atingir a variação do vírus que tem mais possibilidade de causar mortes ou internamentos.
A chamada vacina bivalente foi criada para minimizar os danos da cepa original desse vírus e também das variantes ômicron, que são mais transmissíveis. Ainda assim, a vacina bivalente ajuda a reduzir os riscos de internamento por outras variantes do vírus.
Mas o vírus permanece evoluindo e, neste momento, os laboratórios atualizaram seus imunizantes para evitarem casos graves de covid-19 causados pela variante da ômicron XBB.1.5 — essa atualização já está sendo aplicada em países como os EUA, para evitar uma onda de internamentos no inverno.
Essa versão da vacina é monovalente, com foco nessa variante específica, ainda que ajude a prevenir os outros casos graves da doença. Portanto, ela não é considerada uma dose de reforço.
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Sim. Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde incluiu as vacinas monovalentes em seu calendário de vacinação. Como já mencionado, as vacinas monovalentes não são consideradas doses de reforço, pois o foco é a proteção contra novas cepas. Já as vacinas bivalentes atuam reforçando a proteção contra versões já conhecidas do vírus.
Na prática, pouca coisa muda para o cidadão que deseja se prevenir. Ele deve respeitar o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, tomando a versão da vacina indicada pelos médicos, assim que ela estiver disponível para a sua faixa etária.
Atualmente, essas aplicações são feitas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), os postos de saúde, junto com outras vacinas para as demais doenças.
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Antes de ser disponibilizada aos cidadãos, as vacinas são testadas e aprovadas por órgãos fiscalizatórios oficiais, como o FDA (Estados Unidos) e a Anvisa (Brasil).
Sendo assim, as versões dos imunizantes que estão sendo aplicados são seguros. Efeitos colaterais, como dor no local da aplicação e febre, podem ocorrer, mas isso não quer dizer que essas injeções causem problemas de saúde.
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É difícil cravar uma data em que essa vacinação não será mais necessária. Como já mencionado, o vírus segue se atualizando. Isso não é algo inédito — o vírus da gripe se comporta de forma semelhante — e é por isso que as vacinas contra a gripe são aplicadas anualmente.
Sendo assim, é possível que a vacinação contra a covid-19 se torne uma necessidade anual, principalmente quando o inverno se aproxima, já que nessa época do ano aumentam os casos de doenças respiratórias, o que sobrecarrega os hospitais.
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