Uma equipe de astrônomos da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, fez uma descoberta surpreendente que pode mudar tudo o que sabemos sobre a existência de vida fora da Terra.
Os especialistas detectaram uma nuvem de gás estacionada na borda da Via Láctea, há cerca de 74 mil anos-luz da Terra. O detalhe é que a nuvem estava cheia de moléculas de fósforo em sua composição.
A descoberta impressionou a comunidade científica porque, até então, o fósforo era classificado como um ingrediente extremamente raro na galáxia.
Por outro lado, já é sabido que o fósforo é essencial para o desenvolvimento da vida, assim como o oxigênio e o carbono, por exemplo.
A nuvem descoberta pelos astrônomos do Arizona foi achada com o auxílio de radiotelescópios que pertencem à universidade. Ela foi batizada de WB89-621.
Outro mistério que envolve o objeto celeste é o motivo pelo qual a nuvem de gás está justamente nas “franjas” da Via Láctea, e não no seu centro.
Depois de analisar diversas possibilidades, os especialistas responsáveis pela descoberta inferiram que não se trata de uma nuvem rara, mas sim de um exemplo claro da abundância do fósforo na galáxia.
Por sua vez, esse fósforo pode estar sendo produzido pelas próprias estrelas e sendo repassados diretamente aos seus planetas circundantes.
Dessa forma, levando em consideração o fato de esse elemento químico ser um vetor para a vida, fica claro que podem existir milhares de planetas repletos de fósforo em suas atmosferas e que, portanto, podem comportar vida como a conhecemos.
Tudo isso acaba por elevar a zona habitável da Via Láctea e de seus arredores, aumentando também a possibilidade de haver vida alienígena, inteligente ou não, em nossa galáxia.
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