Chegada de mercados de proximidade beneficiam strip malls
Modelos de mini mercados compactos são perfeitos para os strip malls, integrantes do varejo de proximidade
Por: RedaçãoFonte: Agência Dino
04/04/2024 às 11h13
Pixabay
Os strip malls, também conhecidos como centros de proximidade, tornam-se, cada vez mais, foco das grandes redes de varejo em seus planos de expansão. Um exemplo forte são as redes de mini mercados, como a bandeira Minuto Pão de Açúcar, que será responsável por quase 90% das inaugurações do grupo nos próximos dois anos.
A rede anunciou, recentemente, que vai inaugurar cinco lojas no formato de proximidade em menos de três meses e, até 2026, 151 das 168 inaugurações planejadas terão esse perfil.
Os strip malls, que são empreendimentos localizados em pontos estratégicos de bairros e com foco em atender o consumidor em suas necessidades primárias, são um dos principais alvos de expansão dos mini mercados.
Seu mix de lojas é composto por mercado, farmácia, petshop, academia, restaurantes, clínicas estéticas e outros serviços que permitem ao consumidor resolver tudo em um só lugar, “one stop shop”.
“Os modelos de mini mercados compactos oferecem desde itens básicos de reposição até uma linha de produtos gourmet. Eles são perfeitos para os strip malls, que atendem o consumidor do bairro ou profissionais que voltam do trabalho e fazem uma pausa breve no empreendimento”, explica Marcos Saad, sócio-fundador da MEC Malls, que faz a concepção e gestão de strip malls.
Para se ter uma ideia do movimento em direção à proximidade, em 2023, das 61 lojas abertas pelo Pão de Açúcar, 56 eram da bandeira Minuto. Nos últimos três meses do ano passado foram inauguradas 12 lojas - 11 eram de proximidade. A Oxxo também é exemplo de rede que investe no varejo de proximidade, presente em 15 dos 645 municípios do Estado de São Paulo. Outro exemplo é o Carrefour Express, que segue aumentando sua presença em centros de proximidade.
“Acreditamos que o varejo de proximidade seja o melhor caminho, tanto para os empreendedores, quanto para os clientes, que resolvem tudo em um só lugar”, completa Saad, que também é fundador da Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls) e atualmente preside o seu conselho. “Sempre dissemos que os strip malls eram o futuro, mas, agora, já são o presente”, conclui.
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