A importância da fisioterapia no Centro de Terapia Intensiva (CTI) na recuperação de pacientes em estado grave veio à tona durante e depois da pandemia de Covid-19. Avanços como dar pequenos passos, retomar a respiração sem aparelhos e reaprender a se alimentar mostram que a prática ajuda a recuperar a qualidade de vida de pacientes acamados.
Neste sentido, a fisioterapia no CTI visa devolver a funcionalidade ao paciente, deixando-o novamente apto para funções básicas do dia a dia. Além disso, profissionais que atuam nessa área também buscam tratamentos que ajudam a minimizar os riscos de qualquer sequela que possa surgir devido à imobilidade.
Com 18 anos de atuação na área de fisioterapia intensiva, a fisioterapeuta Andréa Debatin Amorim entende que a abordagem humanizada na prática profissional enfatiza o fornecimento de atendimento personalizado, estabelecendo conexões significativas com os pacientes e promovendo o bem-estar desses indivíduos. “É importante direcionar esforços para o desenvolvimento de estratégias visando minimizar os impactos negativos da imobilidade, assim como trabalhar a estimulação precoce do paciente, garantindo que ele receba os cuidados necessários para uma progressão mais rápida e efetiva em sua recuperação”, explica.
De acordo com Andréa, a reabilitação funcional de pacientes com deficiência auxilia na conquista de autonomia, independência e melhoria da qualidade de vida. “Avaliações fisioterapêuticas personalizadas e terapia manual aliviam a dor e melhoram a função musculoesquelética. Além disso, sessões de reabilitação neurológica ajudam a melhorar as capacidades funcionais para condições como AVC ou doença de Parkinson”, exemplifica a profissional, que tem pós-graduação na área.
Andréa também entende que programas de exercícios personalizados auxiliam na restauração da força e da mobilidade, enquanto programas de prevenção de quedas reduzem o risco de quedas em idosos. “Através de práticas baseadas em evidências e uma abordagem centrada no paciente, a fisioterapia intensiva humanizada é essencial para a recuperação de pacientes acamados, promovendo a reabilitação e auxiliando no retorno das funções básicas do dia a dia desses pacientes”, finaliza.
Sobre a profissional:
Andréa Debatin Amorim é bacharel em Fisioterapia, pela Universidade Veiga de Almeida (RJ) e tem pós-graduação em Fisioterapia Intensiva para Adultos, pela Universidade Cândido Mendes (RJ). A profissional possui 18 anos de experiência clínica em fisioterapia intensiva, com foco nas áreas respiratória e motora, além de experiência em estimulação precoce do paciente, garantindo que receba os cuidados necessários para uma progressão mais rápida e efetiva em sua recuperação.
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