Após aceitar a corrida de um suposto cliente no Centro de Rio Branco, uma mulher de 44 anos, que trabalha como mototaxista na capital acreana, viveu momentos de terror nas mãos do maníaco sexual, que segundo relatos, seria morador de Plácido de Castro, com ampla ficha criminal e diversas passagens pelo sistema carcerário. O suspeito, teria saído da cadeia há poucos meses e estava sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
O crime ocorreu no final da tarde do último sábado (18). A vítima foi abordada pelo criminoso de alta periculosidade no Centro de Rio Branco. A Polícia Militar informou que no trajeto, a vítima foi ameaçada de morte com uma faca e levada até o motel localizado na Via Chico Mendes, no Segundo Distrito. Lá, ela foi obrigada a ter relações sexuais com o criminoso e, após o estupro, foi agredida com socos no rosto e sufocada. Ela foi deixada no estabelecimento desacordada.
Após cometer o crime, o homem fugiu do local usando a moto da vítima. A Polícia informou que no momento, a mototaxista teria reagido ao abuso sexual e por isso foi amarrada e amordaçada pelo criminoso. A vítima teria conseguido se soltar e procurado ajuda dos funcionários do motel.
A mototaxista que é mãe de dois filhos, um deles com necessidades especiais, em depoimento revelou que, durante o ato sexual de estupro, o homem chegou a fazer uma ligação de vídeo para uma outra mulher, mostrando a cena, o que denota o planejamento anterior ao crime e escolha da vítima.
A polícia fez buscas nas redondezas e encontrou a moto abandonada no bairro Seis de Agosto, região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Foto: Reprodução
Criminoso de Alta Periculosidade
Na tarde desta quarta-feira, 22, uma foto do suspeito foi divulgada nas redes sociais e rodou o Acre. O criminoso, que não terá a sua identidade revelada, segundo relatos, é natural de Plácido de Castro e residente no bairro Olaria, sendo filho de família tradicional na cidade.
O crime bárbaro é investigado pela Delegacia de Proteção à Mulher (Deam), da Polícia Civil do Acre.
Ainda segundo informações, o suspeito também é procurado pelas facções, que não aceitam crime desta natureza no seu código de conduta.
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