O Brasil bateu, nesta terça-feia (28), a marca de 700 mil pessoas mortas pela Covid-19. O primeiro óbito ocorreu em 12 de março de 2020, há 1.111 dias.
A mortalidade pela Covid no país desacelerou significativamente desde o início da vacinação, em 2021, fazendo com que entre o intervalo de 600 mil (8 de outubro de 2021) e 700 mil mortes tenham se passado 536 dias.
Para efeito de comparação, o total de 500 mil mortes foi registrado em 19 de junho de 2021, havendo um acréscimo de 100 mil novos óbitos em apenas quatro meses.
O Brasil se mantém como o país com o maior número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, onde 1,11 milhão de pessoas perderam a vida devido à Covid-19.
O avanço da vacinação e a grande adesão de grupos mais vulneráveis, como os idosos, são considerados ingredientes fundamentais para a desaceleração dos óbitos pela doença.
No entanto, especialistas ressaltam que a Covid-19 continua sendo preocupante, especialmente para indivíduos com a saúde debilitada, mesmo quando vacinados.
Quatro em cada dez pacientes não se recuperam da Covid
Pexels/ Anna Shvets
O Fala Brasil mostrou o caso de pessoas que sofrem com as sequelas do coronavírus mesmo após um ano da infecção. Os cientistas chamam a situação de 'síndrome da covid longa' e apesar de todos os estudos para entender, ainda não há uma resposta exata. Saiba mais.
Nem sempre a batalha contra a covid acaba quando o vírus sai do organismo. O relato de sintomas prolongado quando termina a doença tem sido estudado no mundo todo e a ciência já deu o nome de 'síndrome da covid longa'.
Uma pesquisa revelou que quatro em cada 10 pessoas não se recuperaram totalmente da covid.
A pesquisa mais recente sobre o assunto é um estudo escocês em que pacientes relataram sintomas persistentes, como falta de ar, palpitação e confusão mental no período de 6 a 18 meses após o período de infecção. No total de entrevistados, 42% se sentem parcialmente bem e 6% não tiveram melhoras no sintoma.
Apesar dos esforços, ainda não há uma resposta exata sobre o que causa esse efeito duradouro dos sintomas.
É importante considerar alguns fatores de risco: pessoas que possuem hipertensão, diabetes ou algum prejuízo imunológico têm maior chance de ficarem com essas sequelas.
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